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Caminhões terão que fazer cadastramento prévio em Suape a partir de segunda-feira (20)
A partir da próxima segunda-feira (20), começam a funcionar no entorno do Porto de Suape os pátios de triagem de caminhões que têm como objetivo atender às normas internacionais de segurança, disciplinar o fluxo de veículos e oferecer aos caminhoneiros uma significativa redução no tempo de espera para início das operações de embarque e desembarque de cargas.
A portaria com as normas de disciplinamento do acesso ao porto por meio do credenciamento prévio dos caminhões no pátio de triagem foi publicada nesta segunda-feira (13) pela administração do Complexo Industrial e Portuário de Suape.
De acordo com a portaria, só terão acesso ao porto os caminhões que forem cadastrados nos pátios de triagem e tiverem agendado previamente o horário de realização das operações de movimentação de cargas.
Com isso, além melhorar os procedimentos de segurança e reduzir o tempo de espera dos caminhoneiros, se espera promover uma melhor distribuição do tráfego no ambiente viário do porto.
As novas normas também irão contribuir para a desobstrução dos acostamentos das rodovias de acesso ao porto. Atualmente, os cerca de 2 mil caminhoneiros que circulam em Suape todos os dias são obrigados a aguardar até 12 horas às margens da rodovia para entrar na área portuária.
O serviço de triagem prévia também irá garantir maior segurança às cargas e redução do custo operacional para transportadores e armadores.
Suape terá ao todo três pátios de triagem. Um dos primeiros a entrar em operação será o Sulog que possui uma área de 120 mil m² e uma estrutura com compacidade para receber mais de 500 caminhões.
“Vamos oferecer recursos de última geração que permitem o agendamento do acesso ao pátio via celular, além de facilidades como restaurante, banheiros, borracheiro e sala de convivência”, afirma Manoel Ferreira, um dos sócios da empresa.
No prédio administrativo, que possui uma área construída de 2,4 mil m², serão disponibilizadas salas comerciais onde funcionarão escritórios de empresas que atuam no dia a dia das operações portuárias. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 30 milhões na construção do pátio que deverá gerar 70 empregos diretos.